Excerto do livro de poesia “É preciso calar o monólogo”
geou hoje sobre o caule do teu exorcismo de vítima
e logo enunciaste o monólogo austríaco
da minha confissão latente
é pena toda esta osmose de frutos agregados
que nos vai tolhendo o olhar coa vestimenta rota do desconhecido
mas foram eles os agressores, bem o sabes
que o longe do vidro proscrito
não poderia jamais verter-se em luz
sobre a leveza do nosso jugo transformado
é preciso calar o monólogo
apagando-lhe todos os cristais deste amanhecer
e levantar sobre a sua sombra
a experiência áurea de iluminar as montanhas