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A poesia escrita por quem a lê

Iniciar um diálogo é uma das melhores formas que existem de calar um monólogo, já que em vez de o suprimir, multiplica-o e aumenta o seu potencial criativo. Porque, afinal, a poesia não tem de ser um monólogo. Foi nesse sentido que, no livro de poesia É preciso calar o monólogo (que continua a poder ser adquirido gratuitamente), decidi lançar um pequeno desafio aos leitores: que escrevessem também em resposta e, se assim o entendessem, que partilhassem as suas palavras com o autor.

Ora bem, acontece que houve entretanto várias respostas de leitores e leitoras que tiveram a delicadeza de escrever de volta, durante ou após a sua leitura do livro. Confesso que fiquei sensibilizado com cada email e infinitamente grato por cada poema que recebi. E de uma forma ainda mais especial naqueles casos em que era notório que o novo poema desse leitor-autor estava diretamente relacionado com o livro acabado de ler, numa intertextualidade que multiplica a obra original e lhe vem oferecer um ecossistema onde poderá finalmente respirar, inspirar, reinspirar.

Decidi, por isso, publicar aqui - sempre que os autores a tal não se oponham - alguns dos textos que vou recebendo em resposta a este livro. Vale a pena ler, antes ou depois do meu livro, conforme a conveniência e as preferências de cada um.

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•   [Clique aqui para ler as respostas dos leitores-autores.]({filename}/paginas/livros/respostas.md)